deito aqui
os ossos
sem alma
e memória
: restos
apenas
de tudo
aquilo que
até ontem
eu era
- não sou
mais
: navio
e tripulação
(de amores)
- fantasmas.
domingo, junho 01, 2008
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Abrigo caos preguiça nestes cômodos vazios e no quintal aberto amplio outro deserto de areia movediça: cemitério de navios...
5 comentários:
Li seus poemas na pagina de Vieira Calado e vim conhecer seu espaço...
Gostei muito do modo como escreve! Poucas palavras e muito conteúdo...
Beijos de luz e um dia muito feliz!
Belíssimo epitáfio, entretanto, deixas teus lindos versos na memória do mundo! Seja gentil contigo mesmo meu poetamigo e saiba que voltarei sempre, sempre grata a sua amizade gratuita e aos teus belos poemas... mil bjsss
;)
você sempre poetando maravilhosa,maravilhosamente!
É a metamorfose...
o livro chegou... muitíssimo obrigada. amei.
te beijo
Excelente.
Vejo que já está interagindo com a Cynthia, colega da coletânea. Mas está sumido. Não se correspondeu mais. Viu os último emails da coletânea?
Abraços
gostei de seu blog!
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