Tão frio
aqui onde escrevo
as palavras
não querem
sair
da caneta.
quarta-feira, setembro 06, 2006
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Abrigo caos preguiça nestes cômodos vazios e no quintal aberto amplio outro deserto de areia movediça: cemitério de navios...
5 comentários:
Apareça sempre, meu caro.
Não tenho colocado muitos textos, mas, de qualquer forma, sempre tento apresentar alguma coisa.
Um abraço;
Ponce.
Oi, Poeta.
Sua caneta está com afasia, porque não pode falar,nem pode escrever.
Mas você não.
Sua voz sai redondinha pela palavra escrita, que até nos parece tátil ou mímica.
Então viva a afasia que lhe faz pródigo em imagens poéticas.
Vida longa, poeta.
Abraços.
Vicente
O Vicente disse tudo. Sobrou sintetizá-lo: pra um poeta nem é preciso caneta!
beijãozão
Gostei deste aqui. Gosto muito da metalingistica...
rsrs... Às vezes isso acontece comigo. Muito bom camarada!
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