a umidade
escorrendo
nas paredes
e os vidros
lentamente
das janelas
só o tempo
não passa
de quadrados
na folhinha.
terça-feira, setembro 12, 2006
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Abrigo caos preguiça nestes cômodos vazios e no quintal aberto amplio outro deserto de areia movediça: cemitério de navios...
3 comentários:
Oi, Poeta.
Então quer dizer que não envelhecemos, né?
Apenas acumulamos quadrados na folhinha, não é mesmo?
É uma visão bastante otimista.
Pra você eu deixo doces.
Vicente.
Vejo a cena ...mas, enxergo o tempo, mesmo estático, passando na umidade e escorrendo a umedecer a folhinha...Não me iludo com objetos imóveis...rs
Beijão!
Dora
Algumas esperas são torturantes, especialmente se presas à imobilidade! Boa poeta! Só pra variar.
Beijos muitos
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