Bicho noturno
o texto
chega de mansinho
de madrugada
me tira do sono
depois da cama
tenta me convencer
que merece
duas palavras.
sexta-feira, setembro 15, 2006
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Abrigo caos preguiça nestes cômodos vazios e no quintal aberto amplio outro deserto de areia movediça: cemitério de navios...
10 comentários:
Isso já aconteceu algumas vezes comigo...
:P
bjs
Oi, Poeta.
Merece duas palavras?
Seu texto merece zilhões de palavras.
Doces
Vicente
Ah que lindo! Tanto de forma qto de conteúdo! O texto sempre nos seduz... especialmente se estamos na cama, né? rs...
Beijocas poeta.
O texto
é uma coisa tramada,
às vezes diz tudo
outras quase nada...!
Mas o seu (também este) diz muito.
Abraço e bfs.
Acho que virou praga este bicho, Wilson. E mais, ele aqui tem hábitos diuturnos...
Té mais ler!
Na semi-inconsciência do sono, o "texto" adquire mais clareza, e pede para "existir" aqui fora! Você descreveu um movimento que eu chamo de "inspiração". Ou de "fase de criação". E nós, aqui, é que nos aproveitamos do acontecido!!!
Beijo!
Dora
Se ele, pelo menos, conseguisse me acordar...
Não consegue!
Me toma os sonhos e, depois,
desaparece!
Oi, Poeta.
Trouxe mais alguns doces pra você.
E um pedido também.
Não mate o "bicho", tá?
O bicho pode ser noturno, diurno, matutino, vespertino, mas você sabe tratar dele. Seus textos são um achado.
Portanto, não deixe o bicho morrer.
Recado pra Keila Sgobi:
Oi, moça.
Estou com o mesmo problema.
Ele além de desaparecer, manda recados mal-criados pra mim e diz que não quer saber de voltar. Quem agüenta?
Feliz é o Wilson, né?
Vicente
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