quarta-feira, agosto 09, 2006

Sem Título

Tinha a chave mas a porta
exerce outra função no abstrato
(não está aberta nem fechada -
impossível entrar ou sair)

Tinha a chave:
só precisava decidir integrar-se
ao grande Mistério que nos acolhe
sem distinção.

5 comentários:

Anônimo disse...

Retribuindo a visita...gostei do poema! abçs, Ana Ramiro

Vicente disse...

Oi, poeta.
Vou dar um título.
Que tal: "A CHAVE"?
hehehe.
Brincadeira, meu jovem.
Agora, falando sério:
Ficou muito bom. Mesmo.

Doces...

Vicente

Anônimo disse...

poemaço....

beijo

Anônimo disse...

Às vezes a gente pára a um passo... e às vezes até prefere jogar fora a chave!
Beijos muitos
PS. Obrigada pela lua...juntei-a às minhas e guardei no coração, viu? rs...

Anônimo disse...

E no abstrato a porta (a minha pelo menos) exerce função de etapa. Quando decido passar por ela é que já me conformei com a morte de uma fase e estou nascendo para outra novinha e cheia de lacunas a serem preenchidas. Beijos.