vasto o silêncio
é só
um poema
: indomável
descansa de poetas
e de palavras.
quinta-feira, setembro 28, 2006
Incursão I
Todo dia à noite vem mostrar
a verdade por trás do azul
a cor do céu
sai dos cantos escuros
do quarto e debaixo da cama
onde o corpo aquece o cobertor
e o universo
expandindo em nossa viagem
dentro do inevitável.
a verdade por trás do azul
a cor do céu
sai dos cantos escuros
do quarto e debaixo da cama
onde o corpo aquece o cobertor
e o universo
expandindo em nossa viagem
dentro do inevitável.
terça-feira, setembro 26, 2006
Incursão II
o universo
expandindo
em nós
aqui dentro onde
galáxias
são (fragmentos
da pele
do mistério)
: o nosso lado
de fora.
expandindo
em nós
aqui dentro onde
galáxias
são (fragmentos
da pele
do mistério)
: o nosso lado
de fora.
segunda-feira, setembro 25, 2006
Tudo Inútil
minhas mãos
não tocam
o mistério
minhas mãos
não estão
disponíveis
minhas mãos
a palavra
não devolve.
não tocam
o mistério
minhas mãos
não estão
disponíveis
minhas mãos
a palavra
não devolve.
domingo, setembro 24, 2006
sexta-feira, setembro 22, 2006
quinta-feira, setembro 21, 2006
Escolha
escrevo
noite
e dia
meus dias
minhas noites
a vida
pode
esperar.
----------------
leia outros Poemas aqui: http://outros-poemas.blogspot.com/
noite
e dia
meus dias
minhas noites
a vida
pode
esperar.
----------------
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terça-feira, setembro 19, 2006
segunda-feira, setembro 18, 2006
Brinquedo
Não é do brilho
que eu gosto
Quando encero
o piso da casa
Sempre capricho
no polimento
Só pra deixa-lo
escorregadio.
que eu gosto
Quando encero
o piso da casa
Sempre capricho
no polimento
Só pra deixa-lo
escorregadio.
sexta-feira, setembro 15, 2006
Visita
Bicho noturno
o texto
chega de mansinho
de madrugada
me tira do sono
depois da cama
tenta me convencer
que merece
duas palavras.
o texto
chega de mansinho
de madrugada
me tira do sono
depois da cama
tenta me convencer
que merece
duas palavras.
quinta-feira, setembro 14, 2006
quarta-feira, setembro 13, 2006
terça-feira, setembro 12, 2006
Espera
a umidade
escorrendo
nas paredes
e os vidros
lentamente
das janelas
só o tempo
não passa
de quadrados
na folhinha.
escorrendo
nas paredes
e os vidros
lentamente
das janelas
só o tempo
não passa
de quadrados
na folhinha.
segunda-feira, setembro 11, 2006
Observando
como se fossem ariscos
ainda os sapatos
assim em nós amarrados
como se fossem bichos
de estimação.
ainda os sapatos
assim em nós amarrados
como se fossem bichos
de estimação.
domingo, setembro 10, 2006
sábado, setembro 09, 2006
Efeito
há Musa
porisso
tudo está
como se fosse
amanhecer
é quando
inadiável
abre-se
o terceiro olho
do poeta
: o poema.
--------------
pra MusaLoba: http://corpusetanima.blogspot.com/
porisso
tudo está
como se fosse
amanhecer
é quando
inadiável
abre-se
o terceiro olho
do poeta
: o poema.
--------------
pra MusaLoba: http://corpusetanima.blogspot.com/
sexta-feira, setembro 08, 2006
quinta-feira, setembro 07, 2006
Perfectível
Mais flor
que as flores
todas
lendas vivas nos jardins
Aquela
(que inventei)
linda e viva para sempre
não precisa
existir.
que as flores
todas
lendas vivas nos jardins
Aquela
(que inventei)
linda e viva para sempre
não precisa
existir.
quarta-feira, setembro 06, 2006
terça-feira, setembro 05, 2006
Poeta
só quem
entra
no poema
entra
e sai
no espelho
:sabe
que poema
não
tem saída.
--------------
para o Vicente : http://docespoesias.blogspot.com/
entra
no poema
entra
e sai
no espelho
:sabe
que poema
não
tem saída.
--------------
para o Vicente : http://docespoesias.blogspot.com/
segunda-feira, setembro 04, 2006
Loba
brilha nos
olhos
Sol nosso
de cada dia
o significado da palavra
:Luz
seu nome
aceso
no teto
do poema.
------------------------
pra Loba: http://corpusetanima.blogspot.com/
olhos
Sol nosso
de cada dia
o significado da palavra
:Luz
seu nome
aceso
no teto
do poema.
------------------------
pra Loba: http://corpusetanima.blogspot.com/
domingo, setembro 03, 2006
sábado, setembro 02, 2006
Poética
Tem que ser
de improviso
sem nenhuma
razão
de existir
Pedra lascada
do instante
inútil absurdo
abstrato
Se mastigo
demais
o poema acaba
engolido.
de improviso
sem nenhuma
razão
de existir
Pedra lascada
do instante
inútil absurdo
abstrato
Se mastigo
demais
o poema acaba
engolido.
sexta-feira, setembro 01, 2006
Momento
Hoje o poeta
poema duas linhas
e se perde
para sempre
A falta de assunto
sabe
o meu nome
Ela
chama aqui dentro
da minha voz.
poema duas linhas
e se perde
para sempre
A falta de assunto
sabe
o meu nome
Ela
chama aqui dentro
da minha voz.
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