meu olho
coxo
de tanto
andar
- nau
à deriva
na veloz
idade
da luz -
não olha
mais
não
decifra:
(a pedra
no sapato)
o cisco
em sua
órbita.
com Cecilia Cassal
quinta-feira, março 01, 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Abrigo caos preguiça nestes cômodos vazios e no quintal aberto amplio outro deserto de areia movediça: cemitério de navios...
10 comentários:
Eu gostei, eu gostei, eu gostei.
Iupiii.
Beijo, poeta.
Aguarda. Vou pensar uma imagem e postá-lo lá no Lua.
Pronto, consegui pôr a leitura em dia! Não tenho conseguido passar com freqüência mas, quando venho, aproveito e leio com calma. Aprecio seus poemas enxutos, econômicos em palavras, mas que conseguem transmitir as suas idéias com extremo vigor. Beijo!
A síntese que você consegue em cada poema, amplifica os sentidos. Muito bom, meu camarada!!! AbraçoDasGerais.
um olho roxo, coxo, de palavras...
te beijo
Taís
Leitura silenciosa, olho vivo na noção do tempo ido ( - gira a vida). Beijo e belo final de semana.
Caríssimo Wilson,
minha linguagem para expressão não é a poesia. Mas leio e ouço poemas.
Blogs e mais blogs...
Aí vai:
O que Você e Marilda Confortin escrevem é o que mais gosto.
Constato.
Abraço.
Diversificada forma de sentir... palavras de um conhecimento tímido.
Parabéns!!!
Bela dupla..hein?!!!!
:)
Abrçs
Muito bom! :)
E passando p/ te convidar a passear pelo Blog de 7 Cabeças e ver um poema da Iara, minha convidada da semana.
[http://blogdesete.blogspot.com]
Beijos potiguares!
Fera. Inteligente. O título foi o melhor.
Gosto de coisas bem sacadas.
[]s
Postar um comentário