terça-feira, setembro 26, 2006

Incursão II

o universo
expandindo
em nós
aqui dentro onde
galáxias

são (fragmentos
da pele
do mistério)
: o nosso lado
de fora.

3 comentários:

Vicente disse...

Ei, Poeta.
Será que eu perdi a primeira incursão?
Acho que não.
Para quem é poeta o início pode estar no segundo , Assim como ser segundo não tem nada a ver com a diretrizes de não se sentir o primeiro(em todos os matizes da palavra segundo), né?
Deixo alguns doces para a incursão por essas galáxias.
Vicente

Vicente disse...

Oi, Poeta.
Ponderando cheguei à conclusão (não sei se errônea, ou não) de que ser segundo, no caso, é apenas uma questão de referencial poético-metafísico.
É como se tudo remontasse a uma gênese absurda de uma civilização voltada para as exatidões estéreis e desnecessárias, que nos obriga a pensar no primeiro como acontecendo antes do segundo. Mas ousara ir ainda mais longe para perceber claramente que segundo pode ser tão-somente a semente divisível do tempo (minutos, decênios, milênios, essas coisas, sabe?).
Aí a pergunta que não queria calar esbarrou em meu limitado vocabulário e num quase-estertor explodiu: por que precisamos da primeira incursão se a segunda já nos levou aos confins das galáxias?
Nesse caso, haja mistério para explorar as possibilidades do lado de fora da pele.
P lado de dentro é um labirinto inexpugnável.
Tá. Tá bem. Vou parar.
E deixo doces, claro.
Vicente

Anônimo disse...

De novo, a incursão e o mistério. Nosso exterior revelando o nosso interior, que, por sua vez, revela o "universo"...Seus versos são labirintos em que me enredo, mas saio, segurando a mão da poesia...
Beijo.
Dora