Vôo do eco de um cômodo
ao oco de outro
cômodo da casa
me arrasta ainda
um jeito antigo de atravessar
paredes
para tanto uso portas
abertas
pontos estrategicamente escolhidos
no tempo e no espaço
onde elas
(as paredes)
e eu
somos feitos
do mesmo material.
domingo, outubro 01, 2006
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4 comentários:
Poema pra se pensar...
Linda semana pra você, beijo*.*
Oi, Poeta.
Poeta não precisa abrir portas, não é mesmo?
Bem, às vezes pode sair derrubando tudo, mas são ossos do ofício, né?
Pra você eu deixo doces.
Vicente
Muito bom também!
Sempre traduzo o que leio aqui, para minha reflexão própria...É para isso que vc escreve, não é? Então, eu abuso...E vc e as paredes são ainda "opacos" e densos de matéria. Voar para outros "cômodos" ainda é só uma poética ficção, onde o pensamento vai, porque é sem matéria...
Voei e deixei-lhe beijos, amigo!
Dora
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