todo poema
recomeça
quando
pousa
simultâneos
pés
um no claro
outro
no escuro
nos dois lados
do horizonte
pouco antes
de sumir
completo
absorvido
por um vazio
acolhedor
que o devolve
aos excessos
da palavra
e do silêncio.
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continua aqui: http://palimpnoia.blogspot.com/
...
sexta-feira, novembro 10, 2006
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6 comentários:
Perdoe -me por comentar duas vezes logo abaixo, mas é que havia dado erro ao mandar meu post.
Bom ver que continua com vosses escritos.
Até mais ver.
Se é verdade que o poema recomeça,me pergunto onde andam meus pés. Talvez esteja me faltando os excessos? rs...
Poemaço! Muito legal mesmo.
Beijoconas
todo poema nasce da fusão do sentimento com os dedos e a pena...
gosto daqui, viu?
ah, amanhã tem escrito meu no marmotaeletronica.blogspot.com..
passa lá!
te beijo
Taís Morais
Camarada, ví você no "palimpnoia" e cá, matar a saudade de suas letras sempre vivas-espertas. AbraçoDasMinas.
Seus poemas são econômicos e parecem secos por fora...Mas, a umidade interna faz deslizar a vida em seus fragmentos que fluem, e que só são captados em lances fortuitos...Eu gosto!!!
Beijo enorme!
Dora
esse poema, eu guardo pra mim.
indiscutível.
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