Maduro o fruto
mergulha em si
quando cai pesado
de mistério
e sabor
num instante
forma e conteúdo
atravessam
o vazio em torno
: densa membrana
a parte mais dura
de sua casca.
terça-feira, dezembro 12, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Abrigo caos preguiça nestes cômodos vazios e no quintal aberto amplio outro deserto de areia movediça: cemitério de navios...
3 comentários:
a casca esconde o melhor.. a polpa!
te beijo
Taís
como sempre: o cemitério de navios é garantia de boa poesia! Acho lindo seus poemas, que me lêem com tamanha perspicácia, que me tomam maduro e sugam meu sulco.
Poeta[ ]s
Clauky
escrever até escrever.
nunca precisei dizer mais que isto, ainda que tudo pareça impressionantemente velho.
queria dizer da minha alegria por ter sido você, o meu amigo oculto. laços se estreitam, Wilson. obrigada!
Postar um comentário