domingo, junho 01, 2008
Epitáfio
deito aqui
os ossos
sem alma
e memória
: restos
apenas
de tudo
aquilo que
até ontem
eu era
- não sou
mais
: navio
e tripulação
(de amores)
- fantasmas.
os ossos
sem alma
e memória
: restos
apenas
de tudo
aquilo que
até ontem
eu era
- não sou
mais
: navio
e tripulação
(de amores)
- fantasmas.
sexta-feira, maio 30, 2008
Dani(-se)
Eu vou
deixar
você molhada
Eu vou
deixar
você Eu vôo
: ainda
mais
alto
e longe
e dentro aqui
na palma
da
minha mão.
deixar
você molhada
Eu vou
deixar
você Eu vôo
: ainda
mais
alto
e longe
e dentro aqui
na palma
da
minha mão.
quinta-feira, maio 29, 2008
quarta-feira, maio 28, 2008
na Verdade & no Mistério
sou mesmo dono do meu Sonho
e da Noite acima do Azul
onde chamo as Estrelas todas
pelo Nome que só eu sei
Tudo aqui é tão meu tão nosso
na Verdade e no Mistério
de cada Um - por isso Hoje
decidi amanhecer Passarinhos
cantando o Sol a Chuva o Vento
o Chão enfim o próprio Sonho
que me sonha também.
e da Noite acima do Azul
onde chamo as Estrelas todas
pelo Nome que só eu sei
Tudo aqui é tão meu tão nosso
na Verdade e no Mistério
de cada Um - por isso Hoje
decidi amanhecer Passarinhos
cantando o Sol a Chuva o Vento
o Chão enfim o próprio Sonho
que me sonha também.
terça-feira, maio 27, 2008
bagunça
o meu Sonho
não tem mais
- dentro
não tem mais
- fora
o meu Sonho
( de Amor -
talvez )
não é mais
Sonho
é
lugar nenhum
terra
de ninguém
: está
todo revirado
por dentro
e por fora.
não tem mais
- dentro
não tem mais
- fora
o meu Sonho
( de Amor -
talvez )
não é mais
Sonho
é
lugar nenhum
terra
de ninguém
: está
todo revirado
por dentro
e por fora.
segunda-feira, maio 26, 2008
domingo, maio 25, 2008
sábado, maio 24, 2008
sexta-feira, maio 23, 2008
quinta-feira, maio 22, 2008
Purificação
Troquei tudo
pela Escrita
( eu sempre
fui trocado por menos )
e hoje
não tenho nada
- nada mesmo -
: nem amor
nem poema que presta
- mas ainda
acredito na Vida
sei que o Amor existe
e que a Poesia
tá bem.
pela Escrita
( eu sempre
fui trocado por menos )
e hoje
não tenho nada
- nada mesmo -
: nem amor
nem poema que presta
- mas ainda
acredito na Vida
sei que o Amor existe
e que a Poesia
tá bem.
quarta-feira, maio 21, 2008
Alimento
hoje quero bocas
todas as bocas
unhas e dentes...
(depois escrevo asas
e vôo...)
: decore minha alma
devore meu corpo
que hoje
só hoje
( e sempre )
o poema é minha alma
eu
sou a carne do poema.
todas as bocas
unhas e dentes...
(depois escrevo asas
e vôo...)
: decore minha alma
devore meu corpo
que hoje
só hoje
( e sempre )
o poema é minha alma
eu
sou a carne do poema.
Reflexo
( Pra : Dora, Shi e Loba )
tenho um silêncio
pra te mostrar
( no espelho )
- quando o Sonho
amanhecer...
tenho um silêncio
pra te mostrar
( no espelho )
- quando o Sonho
amanhecer...
terça-feira, maio 20, 2008
Verdade
eu tenho um Sonho
pra te mostrar
( no espelho )
quando o Silêncio
amanhecer...
***
POETANDO JUNTO:
quero o Sonho
(ou apenas
sonhos)
amadurecendo
o instante
: se de gritos
ou de silêncios
tanto faz
- importa
que sejam nossas
(todas)
as manhãs
Loba
pra te mostrar
( no espelho )
quando o Silêncio
amanhecer...
***
POETANDO JUNTO:
quero o Sonho
(ou apenas
sonhos)
amadurecendo
o instante
: se de gritos
ou de silêncios
tanto faz
- importa
que sejam nossas
(todas)
as manhãs
Loba
segunda-feira, maio 19, 2008
Parabéns pra você!!!
hoje é
meu aniversário
quero
um Silêncio
feroz
maior
que este
( balança o rabo
ainda
mas ) não late
nem
me morde.
meu aniversário
quero
um Silêncio
feroz
maior
que este
( balança o rabo
ainda
mas ) não late
nem
me morde.
domingo, maio 18, 2008
Blindagem
perda
sobre
perda
todo feito
de silêncios
não dá pra
ficar em cima
o muro
é alto demais
e apaga
o outro
lado.
sobre
perda
todo feito
de silêncios
não dá pra
ficar em cima
o muro
é alto demais
e apaga
o outro
lado.
sábado, maio 17, 2008
sentado na cama
no momento
estou só
carente
confuso
desprotegido
quebradiço
: quase
agora
eu tinha chão
aqui
onde acaricio
com a planta
dos pés
o
teto do abismo.
estou só
carente
confuso
desprotegido
quebradiço
: quase
agora
eu tinha chão
aqui
onde acaricio
com a planta
dos pés
o
teto do abismo.
sexta-feira, maio 16, 2008
Horizonte
quando nasci
ganhei
um Norte
um Sul
um Leste
um Oeste
mais tarde
percebi
que
havia um muro
construído
em mim.
ganhei
um Norte
um Sul
um Leste
um Oeste
mais tarde
percebi
que
havia um muro
construído
em mim.
quinta-feira, maio 15, 2008
quarta-feira, maio 14, 2008
Birra
( plano A, plano B e plano C )
se você
não voltar
agora
- eu paro
de respirar
se você
não voltar
logo
- eu paro
de te esperar
se você
não voltar
algum dia
- eu prefiro
que
você não volte.
se você
não voltar
agora
- eu paro
de respirar
se você
não voltar
logo
- eu paro
de te esperar
se você
não voltar
algum dia
- eu prefiro
que
você não volte.
terça-feira, maio 13, 2008
Rimas Pobres
segunda-feira, maio 12, 2008
domingo, maio 11, 2008
sábado, maio 10, 2008
sexta-feira, maio 09, 2008
quinta-feira, maio 08, 2008
Almofada
quarta-feira, maio 07, 2008
Momento
Para a poetamigamusaLoba
tem dia
que o poema
se parece
muito comigo
: só precisa
de uma
ou duas
palavrinhas.
***
POETANDO JUNTO:
atemporal
me visto
de uma
duas
três
todas
as palavras
até
viro poema
se for
pra te ver
renascer
: Poesia
Loba
terça-feira, maio 06, 2008
segunda-feira, maio 05, 2008
domingo, maio 04, 2008
sábado, maio 03, 2008
sexta-feira, maio 02, 2008
"Sabe que vai chover"
este
sorriso
amarelo
con/
veniente
(mente)
costurado
na
face
é minha
única
cicatriz
que dói.
sorriso
amarelo
con/
veniente
(mente)
costurado
na
face
é minha
única
cicatriz
que dói.
quinta-feira, maio 01, 2008
terça-feira, abril 29, 2008
Bifurcação
havia
uma
dúvida
naquele silêncio
um
silêncio
naquela dúvida:
dois
caminhos
e nenhuma ponte
sobre
voando
o abismo.
uma
dúvida
naquele silêncio
um
silêncio
naquela dúvida:
dois
caminhos
e nenhuma ponte
sobre
voando
o abismo.
sábado, abril 26, 2008
Bilhete (que não enviei)
eu não tenho casa
não tenho carro
nem dinheiro
eu não tenho sabados
não tenho domingos
nem feriados
eu só tenho:
este carinho
este abraço
este beijo
e essa Vontade
que dói tanto
e não serve pra nada.
não tenho carro
nem dinheiro
eu não tenho sabados
não tenho domingos
nem feriados
eu só tenho:
este carinho
este abraço
este beijo
e essa Vontade
que dói tanto
e não serve pra nada.
segunda-feira, abril 21, 2008
domingo, abril 20, 2008
quinta-feira, abril 10, 2008
Trilhas
Trilhas - 2007
Coletânea de autores blogueiros - CBJE - RJ.
Organizado pela Poeta Euza Noronha.
98 pags. capa com orelhas (laminação fosca), qualidade gráfica e literária.
Autores:
AdéliaTheresaCampos
Carol Montone
Caruco
Cássio Amaral
Cris Destri
Diovvani Mendonça
Elisbeth Vasques
Elise Maria Mars
Euza Noronha
Francisco Dantas
L. Rafael Nolli
Lisa Alves
Octavio Roggiero Neto
Sandra Regina
Wilson Guanais
terça-feira, abril 08, 2008
domingo, março 16, 2008
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
quarta-feira, fevereiro 27, 2008
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
insônia
as
quatro letras
da palavra
cama
rangendo
a
noite inteira
rangendo
(há milênios)
o
silêncio
todo trincado
pode
desabar.
***
hoje tem texto meu aqui no Cacos d'Horas
quatro letras
da palavra
cama
rangendo
a
noite inteira
rangendo
(há milênios)
o
silêncio
todo trincado
pode
desabar.
***
hoje tem texto meu aqui no Cacos d'Horas
sexta-feira, fevereiro 01, 2008
segunda-feira, janeiro 21, 2008
Crônica
Meu vizinho barulhento
não me deixa escrever
- o mal amado
conhece minha fraqueza
sabe que
estou em desvantagem
eu preciso de poemas...
eu preciso de poemas...
eu preciso de poemas...
preciso de
poemas pra ser
um idiota completo
e
ele não precisa de nada.
não me deixa escrever
- o mal amado
conhece minha fraqueza
sabe que
estou em desvantagem
eu preciso de poemas...
eu preciso de poemas...
eu preciso de poemas...
preciso de
poemas pra ser
um idiota completo
e
ele não precisa de nada.
sábado, janeiro 19, 2008
segunda-feira, janeiro 14, 2008
Afasia
o espaço
em branco
o branco
no espaço
onde
um poema quase
quase acontece
(jamais)
quando
o espaço
ainda
cabe em si
e na cor.
em branco
o branco
no espaço
onde
um poema quase
quase acontece
(jamais)
quando
o espaço
ainda
cabe em si
e na cor.
sábado, janeiro 12, 2008
sexta-feira, janeiro 11, 2008
Inútil
a vida
é poço
o céu
é poço
a eternidade
é poço...
:
e o poema
sem
fundo.
***
Hoje tem texto meu aqui:
Argila da palavra
Poetas del mundo
é poço
o céu
é poço
a eternidade
é poço...
:
e o poema
sem
fundo.
***
Hoje tem texto meu aqui:
Argila da palavra
Poetas del mundo
sexta-feira, janeiro 04, 2008
quarta-feira, dezembro 19, 2007
segunda-feira, dezembro 17, 2007
Instante
Com final sugerido pelo poeta Douglas D.
acolhido
ou não
pela espécie
sou a
minha única
opção de
espaço
no abismo
: o tempo
não tem fundo
nem pressa...
acolhido
ou não
pela espécie
sou a
minha única
opção de
espaço
no abismo
: o tempo
não tem fundo
nem pressa...
sexta-feira, dezembro 14, 2007
segunda-feira, dezembro 10, 2007
sexta-feira, dezembro 07, 2007
quarta-feira, dezembro 05, 2007
Dez a fio
Explicito o texto sempre díptico claro-escuro guardado nunca
e até nos (modernos) tratados de astronomia
mas no fundo no fundo do fundo
tudo é oferenda ao mesmo assunto & (ou) como prefiro
objeto de intenso recomeçar
algo assim cântico sem palavras lascas de silêncio e autobiografia
ante sala de algum possível comentário
não raro absurdo convite me chama eu vôo
todo dia ha milênios
mergulho no imenso e (des)aprendo um tanto
agora por exemplo o oco das palavras é sólido e dói menos onde
sou in finita mente vazio.
###
Recebi um desafio da amiga Taís Morais ela me convidou para fazer parte da ENCRUZILHADA.
A tarefa consiste em compor uma prosa, conto ou poesia utilizando o título dos últimos 10 posts,
não necessariamente na mesma ordem de publicação, e podendo usar outras palavras
para dar sentido ao texto.
e até nos (modernos) tratados de astronomia
mas no fundo no fundo do fundo
tudo é oferenda ao mesmo assunto & (ou) como prefiro
objeto de intenso recomeçar
algo assim cântico sem palavras lascas de silêncio e autobiografia
ante sala de algum possível comentário
não raro absurdo convite me chama eu vôo
todo dia ha milênios
mergulho no imenso e (des)aprendo um tanto
agora por exemplo o oco das palavras é sólido e dói menos onde
sou in finita mente vazio.
###
Recebi um desafio da amiga Taís Morais ela me convidou para fazer parte da ENCRUZILHADA.
A tarefa consiste em compor uma prosa, conto ou poesia utilizando o título dos últimos 10 posts,
não necessariamente na mesma ordem de publicação, e podendo usar outras palavras
para dar sentido ao texto.
terça-feira, dezembro 04, 2007
Explicito
I
as paredes
são janelas
e nós
: desejos
escancarados
II
as paredes
observam
pelo te(x)to
: que
é de vidro
as paredes
são janelas
e nós
: desejos
escancarados
II
as paredes
observam
pelo te(x)to
: que
é de vidro
quarta-feira, novembro 28, 2007
Díptico
...................................
Bebê
cresce
barriga
afora
realidade
adentro
nesse
desabrigo
nada
existirá
sem ele.
###
Berço
aqui
no fundo
(falso)
do poço
o buraco
é mais
em cima
(e chama
céu).
Bebê
cresce
barriga
afora
realidade
adentro
nesse
desabrigo
nada
existirá
sem ele.
###
Berço
aqui
no fundo
(falso)
do poço
o buraco
é mais
em cima
(e chama
céu).
sexta-feira, novembro 23, 2007
sexta-feira, novembro 16, 2007
segunda-feira, novembro 12, 2007
Ao mesmo assunto &
(a partir de um poema da Loba)
Poesia
tem
chuva e sol
momentos
de
claro
escuro
frio calor
muitas
portas
e janelas
corre
corre
de poetas
e
não poetas
tentando
entrar ou
sair.
###
Hoje tem texto meu na Garganta da Serpente
Poesia
tem
chuva e sol
momentos
de
claro
escuro
frio calor
muitas
portas
e janelas
corre
corre
de poetas
e
não poetas
tentando
entrar ou
sair.
###
Hoje tem texto meu na Garganta da Serpente
sábado, novembro 03, 2007
segunda-feira, outubro 22, 2007
sábado, outubro 20, 2007
Cântico
Tudo
É alimento
Material de
Construção
Grande é
A pirâmide
Desde cedo
Crescendo
Da lama
À extinção.
É alimento
Material de
Construção
Grande é
A pirâmide
Desde cedo
Crescendo
Da lama
À extinção.
segunda-feira, outubro 15, 2007
comentário
( sobre o livro solo da Loba - ainda no prelo - )
se você
leitor(a)
ainda
não tem
invente
uma
ou mais
ou perca
o melhor
do melhor
só lendo
pra ver
o reflexo
da alma
nela
mesma.
se você
leitor(a)
ainda
não tem
invente
uma
ou mais
ou perca
o melhor
do melhor
só lendo
pra ver
o reflexo
da alma
nela
mesma.
sexta-feira, setembro 28, 2007
in finita mente
(a partir de um "conceito" desgastado)
os seres
as coisas
tudo
perecível
não cabe
no
instante
o amanhã
:
é imenso.
###
hoje tem texto meu aqui em Blocos
leia mais aqui
os seres
as coisas
tudo
perecível
não cabe
no
instante
o amanhã
:
é imenso.
###
hoje tem texto meu aqui em Blocos
leia mais aqui
terça-feira, setembro 25, 2007
Viagem
( a partir de um poema da Loba )
quero ser somente
movimento
- de asas -
decolando pra onde
não tenho
que ir
que pousar
acrescenta a paisagem
outro tanto
de peso
nas âncoras.
quero ser somente
movimento
- de asas -
decolando pra onde
não tenho
que ir
que pousar
acrescenta a paisagem
outro tanto
de peso
nas âncoras.
quarta-feira, setembro 05, 2007
modalidade
enquanto
escrevo
vôo
: deixando
de
existir
###
Tem texto meu no Blog de 7
###
Edições Árvore dos Poemas e Mixpan Indústria e Comércio Ltda, convidam a todos para participarem do Pão & Poesia
escrevo
vôo
: deixando
de
existir
###
Tem texto meu no Blog de 7
###
Edições Árvore dos Poemas e Mixpan Indústria e Comércio Ltda, convidam a todos para participarem do Pão & Poesia
quarta-feira, agosto 29, 2007
quarta-feira, agosto 22, 2007
ainda assim...
clareira
aberta
no tempo
fogo
aceso
no escuro
clareira
acesa
no escuro
fogo
aberto
no tempo
: aceso
o fogo
aberta
a clareira
: o tempo
escuro
a chama
inútil.
aberta
no tempo
fogo
aceso
no escuro
clareira
acesa
no escuro
fogo
aberto
no tempo
: aceso
o fogo
aberta
a clareira
: o tempo
escuro
a chama
inútil.
quarta-feira, agosto 15, 2007
PAINEL DA POESIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
Se você já foi publicado pela CBJE, poderá postar aqui 01 (um) poema inédito por dia. Todos os poemas serão avaliados pelos moderadores que decidirão pela veiculação ou não. Este painel é atualizado três vezes por dia, e os trabalhos publicados ficam no ar durante 7 sete dias. Você poderá, também, fazer comentários sobre as obras publicadas ou, especificamente, sobre determinado poema. Os emails dos poetas e dos comentaristas também serão publicados.
Leia os poemas aqui:
Poetas da vez
.
Leia os poemas aqui:
Poetas da vez
.
segunda-feira, agosto 13, 2007
estranha sede...
( a partir de um poema da Loba )
estranha sede
que também
é fome
e labirinto
escondido
- ou não -
sob a toalha
(desde sempre
sem saidas)
como escapar
do mistério?
(de que tudo é
feito)
: se
nossas pernas
nossos pés
são da mesa
e das cadeiras.
###
segunda feira: começou funcionar, acho que agora vai (parar outra vez)
estranha sede
que também
é fome
e labirinto
escondido
- ou não -
sob a toalha
(desde sempre
sem saidas)
como escapar
do mistério?
(de que tudo é
feito)
: se
nossas pernas
nossos pés
são da mesa
e das cadeiras.
###
segunda feira: começou funcionar, acho que agora vai (parar outra vez)
terça-feira, agosto 07, 2007
Mergulho ( no invisível )
e saio
só
ensaio
só
aquilo
que
não
quero
ser.
###
quarta feira : não consigo mais visualizar os blogs.
quinta feira : não consigo mais visualizar os blogs.
só
ensaio
só
aquilo
que
não
quero
ser.
###
quarta feira : não consigo mais visualizar os blogs.
quinta feira : não consigo mais visualizar os blogs.
quinta-feira, agosto 02, 2007
parou de funcionar, ou...
não consigo mais visualizar nenhum blog, alguém ai está vendo esta postagem?
avise:
wilson_guanais@hotmail.com
AGRADEÇO EMAILS, MAS...
AINDA NÃO ESTOU CONSEGUINDO ASSESSAR NUNHUM BLOG "BLOGSPOT" PARECE QUE EXISTE ALGUM TIPO DE BLOQUEIO, JÁ FUI ATÉ O MOMENTO EM 5 CYBERS DIFERENTES, TENTEI MAIS DE VINTE COMPUTADORES E NADA.
EFETUO LOGIN E ATÉ CONSIGO POSTAR MAS NÃO PASSA DISSO, DEPOIS DA POSTAGEM FEITA NÃO CONSIGO VISUALIZAR, NÃO ABRE.
NÃO SEI COMO RESOLVER ISSO.
###
SEGUNDA FEIRA, 06/08/2007: NÃO FUNCIONA, NÃO FUNCIONA, NÃO FUNCIONA, NÃO FUNCIONA...
avise:
wilson_guanais@hotmail.com
AGRADEÇO EMAILS, MAS...
AINDA NÃO ESTOU CONSEGUINDO ASSESSAR NUNHUM BLOG "BLOGSPOT" PARECE QUE EXISTE ALGUM TIPO DE BLOQUEIO, JÁ FUI ATÉ O MOMENTO EM 5 CYBERS DIFERENTES, TENTEI MAIS DE VINTE COMPUTADORES E NADA.
EFETUO LOGIN E ATÉ CONSIGO POSTAR MAS NÃO PASSA DISSO, DEPOIS DA POSTAGEM FEITA NÃO CONSIGO VISUALIZAR, NÃO ABRE.
NÃO SEI COMO RESOLVER ISSO.
###
SEGUNDA FEIRA, 06/08/2007: NÃO FUNCIONA, NÃO FUNCIONA, NÃO FUNCIONA, NÃO FUNCIONA...
terça-feira, julho 24, 2007
"QUANDO DEIXA-SE DE AMAR..."
tem que
se recolher
dos espinhos
(a carne)
ainda resta
abrir
nos olhos
a alma
buscar
o amanhecer
dos dias
esquecidos
dentro
da noite
: fora
do sonho.
com a Loba/Euza Noronha
se recolher
dos espinhos
(a carne)
ainda resta
abrir
nos olhos
a alma
buscar
o amanhecer
dos dias
esquecidos
dentro
da noite
: fora
do sonho.
com a Loba/Euza Noronha
sexta-feira, julho 13, 2007
Método
(só funciona quando me falta assunto)
desconstruir
essa coisa
transparente
de baixo
para cima
de dentro
para fora
ou se preferir
vice-versa
(tanto faz)
unir o fútil
ao degradável
depois in-
satisfeito
confidenciar
em outra
oportunidade
que poesia
é algo menos
nunca mais.
desconstruir
essa coisa
transparente
de baixo
para cima
de dentro
para fora
ou se preferir
vice-versa
(tanto faz)
unir o fútil
ao degradável
depois in-
satisfeito
confidenciar
em outra
oportunidade
que poesia
é algo menos
nunca mais.
quarta-feira, julho 04, 2007
Poética
já no começo
da conversa
transformo
nada
em
coisa nenhuma
ou
vice-versa.
###
Poetando junto
Loba:
em nada
te gosto
como quem tenta
vencer o espaço
do sábado murmurante
em coisa nenhuma
gosto de ti
abraçando o fogo
de um domingo
que escorre lento
mas gosto
ainda mais
do vice e versa
das feiras
onde você desconversa
e vira poesia
da conversa
transformo
nada
em
coisa nenhuma
ou
vice-versa.
###
Poetando junto
Loba:
em nada
te gosto
como quem tenta
vencer o espaço
do sábado murmurante
em coisa nenhuma
gosto de ti
abraçando o fogo
de um domingo
que escorre lento
mas gosto
ainda mais
do vice e versa
das feiras
onde você desconversa
e vira poesia
segunda-feira, julho 02, 2007
mini conto
- E se for amor...
- E se for amor...
- E se for amor...
Repetia em pensamento.
- E se for...
- E se for...
E se foi.
###
Aumentando um mini ponto
Loba:
se isso for amor
há de ser
uma veia inquieta
uma razão perdida
uma letra de poeta
um tudo ou nada
nunca um foi
sem nunca ter
voltado
- E se for amor...
- E se for amor...
Repetia em pensamento.
- E se for...
- E se for...
E se foi.
###
Aumentando um mini ponto
Loba:
se isso for amor
há de ser
uma veia inquieta
uma razão perdida
uma letra de poeta
um tudo ou nada
nunca um foi
sem nunca ter
voltado
quinta-feira, junho 28, 2007
Poeta
Todos a sua volta
Em suas casas
Em suas cidades
Em seus estados
Em seus países
Esses leitores ávidos
Qua a gente sabe
Não existem
Sempre exigindo
A beleza, a beleza
Cobram tanto deste
Que no máximo
Pode ser sincero e
De vez em quando
Pegar a caneta
Com gesto simples
Quase inconsciente
Riscar um x
no mapa-mundi
(Ainda em branco)
Sinalizando assim
O lugar exato
Onde uma ilha
Pesada de tesouros
Submergiu.
Em suas casas
Em suas cidades
Em seus estados
Em seus países
Esses leitores ávidos
Qua a gente sabe
Não existem
Sempre exigindo
A beleza, a beleza
Cobram tanto deste
Que no máximo
Pode ser sincero e
De vez em quando
Pegar a caneta
Com gesto simples
Quase inconsciente
Riscar um x
no mapa-mundi
(Ainda em branco)
Sinalizando assim
O lugar exato
Onde uma ilha
Pesada de tesouros
Submergiu.
terça-feira, junho 26, 2007
segunda-feira, junho 25, 2007
quinta-feira, junho 21, 2007
Jardineiro
Louco
E lúcido
Empilha
Pedras
No jardim onde
Afirma cultivar
Invisível
Uma flor
Toda
Perfume.
###
hoje ganhei um carinho da Loba aqui
E lúcido
Empilha
Pedras
No jardim onde
Afirma cultivar
Invisível
Uma flor
Toda
Perfume.
###
hoje ganhei um carinho da Loba aqui
segunda-feira, junho 11, 2007
de propósito
foram
os deuses
foram eles
foram
as deusas
foram elas
esqueceram
algum
barulho
onde
a poesia
cochilava.
os deuses
foram eles
foram
as deusas
foram elas
esqueceram
algum
barulho
onde
a poesia
cochilava.
segunda-feira, junho 04, 2007
Blogagem coletiva
Constatação
os esgotos
são todos iguais
: tem o mesmo
cheiro dos rios.
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Tarefa
dar nome
aos
bichos
ao lixo
que
produzir.
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Blogagem coletiva, começou aqui
terça-feira, maio 29, 2007
quinta-feira, maio 24, 2007
mais do mesmo
o Presente
meu desabrigo
- enquanto
(d)escrevo
o (des)necessário
(uni)verso -
dois Monstros
coabitam
lá fora
onde Tudo
inexiste.
---
Hoje tem texto meu aqui
meu desabrigo
- enquanto
(d)escrevo
o (des)necessário
(uni)verso -
dois Monstros
coabitam
lá fora
onde Tudo
inexiste.
---
Hoje tem texto meu aqui
quarta-feira, maio 23, 2007
quinta-feira, maio 17, 2007
segunda-feira, maio 14, 2007
sexta-feira, maio 11, 2007
terça-feira, maio 01, 2007
segunda-feira, abril 23, 2007
Perdoável
meus braços abertos
e todo abraço
só acontece
na despedida
meus braços abertos
são portas
abertas
só de saída.(?)
(ao Pai que nunca abracei - em memória)
e todo abraço
só acontece
na despedida
meus braços abertos
são portas
abertas
só de saída.(?)
(ao Pai que nunca abracei - em memória)
Lado a Lado
vivos e mortos
mortos os mortos
vivos os vivos
mortos e vivos
vivos os mortos
mortos os vivos
mortos os mortos
vivos os vivos
mortos e vivos
vivos os mortos
mortos os vivos
segunda-feira, abril 16, 2007
sábado, abril 07, 2007
quinta-feira, abril 05, 2007
quarta-feira, abril 04, 2007
segunda-feira, abril 02, 2007
sábado, março 31, 2007
quinta-feira, março 22, 2007
folga
nos braços
da rede
estrategica-
Mente
amarrada
na paisagem
a realidade
balança
tudo agora
é Algo
que já pode
Ser
desligado.
da rede
estrategica-
Mente
amarrada
na paisagem
a realidade
balança
tudo agora
é Algo
que já pode
Ser
desligado.
sexta-feira, março 09, 2007
quinta-feira, março 01, 2007
( REM )
meu olho
coxo
de tanto
andar
- nau
à deriva
na veloz
idade
da luz -
não olha
mais
não
decifra:
(a pedra
no sapato)
o cisco
em sua
órbita.
com Cecilia Cassal
coxo
de tanto
andar
- nau
à deriva
na veloz
idade
da luz -
não olha
mais
não
decifra:
(a pedra
no sapato)
o cisco
em sua
órbita.
com Cecilia Cassal
terça-feira, fevereiro 27, 2007
continuAção
da mira há
um que fita
e fixa o olho no olho
profundo
do espelho
depois (d)escreve
só
: aquilo que não pode
Ser
(d)escrito.
para Cecilia Cassal
um que fita
e fixa o olho no olho
profundo
do espelho
depois (d)escreve
só
: aquilo que não pode
Ser
(d)escrito.
para Cecilia Cassal
domingo, fevereiro 25, 2007
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
domingo, fevereiro 18, 2007
Antologia (papel)
70 pags. Meireles Editorial - SP/SP
Autores:
Ari Lins Pedrosa
Edinara Leão
Euza Noronha
Harley Meireles
Larí Franceschetto
Márcia Maia
Ricardo Alfaya
Wilson Guanais
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Irremediável
O céu estava azul (até onde a limitação
das palavras conseguia descrever).
Azul mas de uma tonalidade
extinta há milênios, um azul contagioso
substituindo as outras cores do dia
(estendido como um tapete sobre-através
dos seres e de tudo...)
Então, maravilhados com o azul fóssil
desse momento ímpar o Bem e o Mal
deram as mãos abraçaram-se longamente
e acolhidos Um no Outro continuaram
destruindo o mundo.
das palavras conseguia descrever).
Azul mas de uma tonalidade
extinta há milênios, um azul contagioso
substituindo as outras cores do dia
(estendido como um tapete sobre-através
dos seres e de tudo...)
Então, maravilhados com o azul fóssil
desse momento ímpar o Bem e o Mal
deram as mãos abraçaram-se longamente
e acolhidos Um no Outro continuaram
destruindo o mundo.
domingo, janeiro 28, 2007
sexta-feira, janeiro 19, 2007
segunda-feira, janeiro 15, 2007
sexta-feira, janeiro 05, 2007
curto & grosso
o tempo
urge
por isso a pressa
inimiga
da perfeição
e o dizer
nem sempre
preciso tudo antes
que o poema
acabe
em outro.
urge
por isso a pressa
inimiga
da perfeição
e o dizer
nem sempre
preciso tudo antes
que o poema
acabe
em outro.
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Fogo Fátuo
A noite
não me ilude mais
com sua lua
suas estrelas
e alguns dias
hoje
só me interessa
aquilo que
- suspenso entre
um brilho
e outro -
não
consigo enxergar
ainda.
...
Leia outros poemas aqui
não me ilude mais
com sua lua
suas estrelas
e alguns dias
hoje
só me interessa
aquilo que
- suspenso entre
um brilho
e outro -
não
consigo enxergar
ainda.
...
Leia outros poemas aqui
sexta-feira, dezembro 22, 2006
sábado, dezembro 16, 2006
Ele sempre escapa
bicho
arisco
o poema:
é trevo
de quatro
pernas.
---
Para Val Freitas Http://www.naselva.com/valeria/
cotinua aqui:
http://devoltaaocais.blogspot.com/2006/12/para-val-freitas.html
arisco
o poema:
é trevo
de quatro
pernas.
---
Para Val Freitas Http://www.naselva.com/valeria/
cotinua aqui:
http://devoltaaocais.blogspot.com/2006/12/para-val-freitas.html
terça-feira, dezembro 12, 2006
Contemplativo II
Maduro o fruto
mergulha em si
quando cai pesado
de mistério
e sabor
num instante
forma e conteúdo
atravessam
o vazio em torno
: densa membrana
a parte mais dura
de sua casca.
mergulha em si
quando cai pesado
de mistério
e sabor
num instante
forma e conteúdo
atravessam
o vazio em torno
: densa membrana
a parte mais dura
de sua casca.
domingo, dezembro 10, 2006
Devaneio
Um mesmo risco emaranhou-se infinito
desenha a paisagem até depois do depois
onde o olho não alcança mais
apesar do esforço e das muletas.
O instante estacionado à beira do mistério
a viagem agora é em circulos
o caminho deslizando no abstrato
dentro e feito de outros caminhos.
desenha a paisagem até depois do depois
onde o olho não alcança mais
apesar do esforço e das muletas.
O instante estacionado à beira do mistério
a viagem agora é em circulos
o caminho deslizando no abstrato
dentro e feito de outros caminhos.
domingo, dezembro 03, 2006
sábado, novembro 25, 2006
terça-feira, novembro 21, 2006
segunda-feira, novembro 13, 2006
sexta-feira, novembro 10, 2006
Resíduo
todo poema
recomeça
quando
pousa
simultâneos
pés
um no claro
outro
no escuro
nos dois lados
do horizonte
pouco antes
de sumir
completo
absorvido
por um vazio
acolhedor
que o devolve
aos excessos
da palavra
e do silêncio.
---------------
continua aqui: http://palimpnoia.blogspot.com/
...
recomeça
quando
pousa
simultâneos
pés
um no claro
outro
no escuro
nos dois lados
do horizonte
pouco antes
de sumir
completo
absorvido
por um vazio
acolhedor
que o devolve
aos excessos
da palavra
e do silêncio.
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continua aqui: http://palimpnoia.blogspot.com/
...
domingo, novembro 05, 2006
quinta-feira, novembro 02, 2006
segunda-feira, outubro 30, 2006
quinta-feira, outubro 26, 2006
segunda-feira, outubro 23, 2006
quarta-feira, outubro 18, 2006
Crônica
trabalhar
cada vez mais
por menos
descansar
cada vez menos
por mais
dormir um luxo
exclusivo
do pão que
o diabo amassou.
cada vez mais
por menos
descansar
cada vez menos
por mais
dormir um luxo
exclusivo
do pão que
o diabo amassou.
terça-feira, outubro 17, 2006
segunda-feira, outubro 16, 2006
sexta-feira, outubro 13, 2006
Momento II
o silêncio
(contra)organizado
em poemas
vastos
continentes emergindo
de oceanos
e lagos obscuros
estrategicamente
aninhados sobre o céu
da boca
: o fundo falso
do poço.
(contra)organizado
em poemas
vastos
continentes emergindo
de oceanos
e lagos obscuros
estrategicamente
aninhados sobre o céu
da boca
: o fundo falso
do poço.
terça-feira, outubro 10, 2006
domingo, outubro 08, 2006
sexta-feira, outubro 06, 2006
Anterior
modelados
então
na matéria
levissíma
do vôo
nem sempre
foram
possíveis
passarinhos
à partir
de outros
passarinhos.
então
na matéria
levissíma
do vôo
nem sempre
foram
possíveis
passarinhos
à partir
de outros
passarinhos.
quinta-feira, outubro 05, 2006
Grafitti
rabisco
espelhos
a costa larga do tempo
minha própria pele
telas de computadores
o papel
e outros muros
intransponíveis.
espelhos
a costa larga do tempo
minha própria pele
telas de computadores
o papel
e outros muros
intransponíveis.
quarta-feira, outubro 04, 2006
Sensitivo
não é real
o espinho
em meu pé
nem meu pé
no espinho
só é real
essa dor
que inventa
o meu pé
e o espinho.
o espinho
em meu pé
nem meu pé
no espinho
só é real
essa dor
que inventa
o meu pé
e o espinho.
segunda-feira, outubro 02, 2006
domingo, outubro 01, 2006
Depoimento
Vôo do eco de um cômodo
ao oco de outro
cômodo da casa
me arrasta ainda
um jeito antigo de atravessar
paredes
para tanto uso portas
abertas
pontos estrategicamente escolhidos
no tempo e no espaço
onde elas
(as paredes)
e eu
somos feitos
do mesmo material.
ao oco de outro
cômodo da casa
me arrasta ainda
um jeito antigo de atravessar
paredes
para tanto uso portas
abertas
pontos estrategicamente escolhidos
no tempo e no espaço
onde elas
(as paredes)
e eu
somos feitos
do mesmo material.
quinta-feira, setembro 28, 2006
Incursão I
Todo dia à noite vem mostrar
a verdade por trás do azul
a cor do céu
sai dos cantos escuros
do quarto e debaixo da cama
onde o corpo aquece o cobertor
e o universo
expandindo em nossa viagem
dentro do inevitável.
a verdade por trás do azul
a cor do céu
sai dos cantos escuros
do quarto e debaixo da cama
onde o corpo aquece o cobertor
e o universo
expandindo em nossa viagem
dentro do inevitável.
terça-feira, setembro 26, 2006
Incursão II
o universo
expandindo
em nós
aqui dentro onde
galáxias
são (fragmentos
da pele
do mistério)
: o nosso lado
de fora.
expandindo
em nós
aqui dentro onde
galáxias
são (fragmentos
da pele
do mistério)
: o nosso lado
de fora.
segunda-feira, setembro 25, 2006
Tudo Inútil
minhas mãos
não tocam
o mistério
minhas mãos
não estão
disponíveis
minhas mãos
a palavra
não devolve.
não tocam
o mistério
minhas mãos
não estão
disponíveis
minhas mãos
a palavra
não devolve.
domingo, setembro 24, 2006
sexta-feira, setembro 22, 2006
quinta-feira, setembro 21, 2006
Escolha
escrevo
noite
e dia
meus dias
minhas noites
a vida
pode
esperar.
----------------
leia outros Poemas aqui: http://outros-poemas.blogspot.com/
noite
e dia
meus dias
minhas noites
a vida
pode
esperar.
----------------
leia outros Poemas aqui: http://outros-poemas.blogspot.com/
terça-feira, setembro 19, 2006
segunda-feira, setembro 18, 2006
Brinquedo
Não é do brilho
que eu gosto
Quando encero
o piso da casa
Sempre capricho
no polimento
Só pra deixa-lo
escorregadio.
que eu gosto
Quando encero
o piso da casa
Sempre capricho
no polimento
Só pra deixa-lo
escorregadio.
sexta-feira, setembro 15, 2006
Visita
Bicho noturno
o texto
chega de mansinho
de madrugada
me tira do sono
depois da cama
tenta me convencer
que merece
duas palavras.
o texto
chega de mansinho
de madrugada
me tira do sono
depois da cama
tenta me convencer
que merece
duas palavras.
quinta-feira, setembro 14, 2006
quarta-feira, setembro 13, 2006
terça-feira, setembro 12, 2006
Espera
a umidade
escorrendo
nas paredes
e os vidros
lentamente
das janelas
só o tempo
não passa
de quadrados
na folhinha.
escorrendo
nas paredes
e os vidros
lentamente
das janelas
só o tempo
não passa
de quadrados
na folhinha.
segunda-feira, setembro 11, 2006
Observando
como se fossem ariscos
ainda os sapatos
assim em nós amarrados
como se fossem bichos
de estimação.
ainda os sapatos
assim em nós amarrados
como se fossem bichos
de estimação.
domingo, setembro 10, 2006
sábado, setembro 09, 2006
Efeito
há Musa
porisso
tudo está
como se fosse
amanhecer
é quando
inadiável
abre-se
o terceiro olho
do poeta
: o poema.
--------------
pra MusaLoba: http://corpusetanima.blogspot.com/
porisso
tudo está
como se fosse
amanhecer
é quando
inadiável
abre-se
o terceiro olho
do poeta
: o poema.
--------------
pra MusaLoba: http://corpusetanima.blogspot.com/
sexta-feira, setembro 08, 2006
quinta-feira, setembro 07, 2006
Perfectível
Mais flor
que as flores
todas
lendas vivas nos jardins
Aquela
(que inventei)
linda e viva para sempre
não precisa
existir.
que as flores
todas
lendas vivas nos jardins
Aquela
(que inventei)
linda e viva para sempre
não precisa
existir.
quarta-feira, setembro 06, 2006
terça-feira, setembro 05, 2006
Poeta
só quem
entra
no poema
entra
e sai
no espelho
:sabe
que poema
não
tem saída.
--------------
para o Vicente : http://docespoesias.blogspot.com/
entra
no poema
entra
e sai
no espelho
:sabe
que poema
não
tem saída.
--------------
para o Vicente : http://docespoesias.blogspot.com/
segunda-feira, setembro 04, 2006
Loba
brilha nos
olhos
Sol nosso
de cada dia
o significado da palavra
:Luz
seu nome
aceso
no teto
do poema.
------------------------
pra Loba: http://corpusetanima.blogspot.com/
olhos
Sol nosso
de cada dia
o significado da palavra
:Luz
seu nome
aceso
no teto
do poema.
------------------------
pra Loba: http://corpusetanima.blogspot.com/
domingo, setembro 03, 2006
sábado, setembro 02, 2006
Poética
Tem que ser
de improviso
sem nenhuma
razão
de existir
Pedra lascada
do instante
inútil absurdo
abstrato
Se mastigo
demais
o poema acaba
engolido.
de improviso
sem nenhuma
razão
de existir
Pedra lascada
do instante
inútil absurdo
abstrato
Se mastigo
demais
o poema acaba
engolido.
sexta-feira, setembro 01, 2006
Momento
Hoje o poeta
poema duas linhas
e se perde
para sempre
A falta de assunto
sabe
o meu nome
Ela
chama aqui dentro
da minha voz.
poema duas linhas
e se perde
para sempre
A falta de assunto
sabe
o meu nome
Ela
chama aqui dentro
da minha voz.
quinta-feira, agosto 31, 2006
Gênese
No princípio
do poema
era o silêncio
que a palavra
destruia.
--------------
Continua aqui:
http://br.geocities.com/rosimeire_lm/arte.htm
do poema
era o silêncio
que a palavra
destruia.
--------------
Continua aqui:
http://br.geocities.com/rosimeire_lm/arte.htm
terça-feira, agosto 29, 2006
segunda-feira, agosto 28, 2006
Rasante
Aqui dentro
de mim
o necessário
movimento
do sangue
em seu trajeto
labirinto
que o leva
só até
onde vôo.
de mim
o necessário
movimento
do sangue
em seu trajeto
labirinto
que o leva
só até
onde vôo.
sábado, agosto 26, 2006
Doce Poema
Meu doce
tem formigas
abelhas
vivas na flor
Poesias
e mais poesias
no caderno
de receitas
Meu doce
tem formigas
escalando
o açucareiro.
-------------
Para o Vicente http://docespoesias.blogspot.com/
tem formigas
abelhas
vivas na flor
Poesias
e mais poesias
no caderno
de receitas
Meu doce
tem formigas
escalando
o açucareiro.
-------------
Para o Vicente http://docespoesias.blogspot.com/
Doce Poema
Meu doce
tem formigas
abelhas
vivas na flor
Poesias
e mais poesias
no caderno
de receitas
Meu doce
tem formigas
escalando
o açucareiro.
-------------
Para o Vicente http://docespoesias.blogspot.com/
tem formigas
abelhas
vivas na flor
Poesias
e mais poesias
no caderno
de receitas
Meu doce
tem formigas
escalando
o açucareiro.
-------------
Para o Vicente http://docespoesias.blogspot.com/
quinta-feira, agosto 24, 2006
Dedicatória
Ao leitor
a carne
do poema
ao não-leitor
os ossos
do ofício.
----------
continua aqui:
http://clip.altervista.org/phpBB2/viewtopic.php?t=1626
a carne
do poema
ao não-leitor
os ossos
do ofício.
----------
continua aqui:
http://clip.altervista.org/phpBB2/viewtopic.php?t=1626
terça-feira, agosto 22, 2006
Circo (de pulgas)
Senhores senhoras
governantes governados
respeitável público:
Todo sangue derramado
suja suas mãos
pinta o meu nariz.
( Blogagem coletiva, iniciativa da Laura)
continua aqui: http://lauravive.blogspot.com
governantes governados
respeitável público:
Todo sangue derramado
suja suas mãos
pinta o meu nariz.
( Blogagem coletiva, iniciativa da Laura)
continua aqui: http://lauravive.blogspot.com
domingo, agosto 20, 2006
Soneto I
http://corpusetanima.blogspot.com/
http://leve1.zip.net
http://docespoesias.blogspot.com/
http://erlywelton.blog.uol.com.br/index.html
http://www.tabuademares.blogger.com.br/
http://nolli.zip.net/index.html
http://arteemtodaparte.blogspot.com/
http://viveremnovotempo.zip.net/
http://ademirbacca.blogspot.com/
http://www.onmymind.blogger.com.br/
http://girapemba.blogspot.com/
http://www.aliasrevista.net/
http://miolo-de-pote.blogspot.com/
http://verdeeamarelo.zip.net/
http://leve1.zip.net
http://docespoesias.blogspot.com/
http://erlywelton.blog.uol.com.br/index.html
http://www.tabuademares.blogger.com.br/
http://nolli.zip.net/index.html
http://arteemtodaparte.blogspot.com/
http://viveremnovotempo.zip.net/
http://ademirbacca.blogspot.com/
http://www.onmymind.blogger.com.br/
http://girapemba.blogspot.com/
http://www.aliasrevista.net/
http://miolo-de-pote.blogspot.com/
http://verdeeamarelo.zip.net/
sábado, agosto 19, 2006
Vi(n)da
A gente vai crescendo
e ficando pesado
crescendo
e ficando pesado
mais pesado
a cada instante
até cair na
família
Depois
a história se repete
A gente vai crescendo
e ficando pesado
crescendo
e ficando pesado
mais pesado
a cada passo
até cair na
real.
e ficando pesado
crescendo
e ficando pesado
mais pesado
a cada instante
até cair na
família
Depois
a história se repete
A gente vai crescendo
e ficando pesado
crescendo
e ficando pesado
mais pesado
a cada passo
até cair na
real.
quinta-feira, agosto 17, 2006
terça-feira, agosto 15, 2006
sexta-feira, agosto 11, 2006
Marinha
Chamar é necessário
o ciclo impõe mudanças
(outros amores)
E passa e deixa
um novo canto impresso
na memória do sal:
Diluído no abraço
que envolve o mergulho.
-------------------------
Poetando...
Loba:
como numa ciranda
uns amores vãos
outros mergulhados
em abraços
e todos são
Infinito
o ciclo impõe mudanças
(outros amores)
E passa e deixa
um novo canto impresso
na memória do sal:
Diluído no abraço
que envolve o mergulho.
-------------------------
Poetando...
Loba:
como numa ciranda
uns amores vãos
outros mergulhados
em abraços
e todos são
Infinito
quarta-feira, agosto 09, 2006
Sem Título
Tinha a chave mas a porta
exerce outra função no abstrato
(não está aberta nem fechada -
impossível entrar ou sair)
Tinha a chave:
só precisava decidir integrar-se
ao grande Mistério que nos acolhe
sem distinção.
exerce outra função no abstrato
(não está aberta nem fechada -
impossível entrar ou sair)
Tinha a chave:
só precisava decidir integrar-se
ao grande Mistério que nos acolhe
sem distinção.
terça-feira, agosto 08, 2006
Cemitério de Navios ?
De tudo que se avista daqui é o que se lê...
(Vicente)
continua aqui: http://docespoesias.blogspot.com/
(Vicente)
continua aqui: http://docespoesias.blogspot.com/
segunda-feira, agosto 07, 2006
sexta-feira, agosto 04, 2006
Retratação
Coisa de quem sabe
o lado de dentro
da dor
dez
doze palavras
estávamos ali prontos
e completos: o poema
e eu
prestes a destruí-lo com
explicações
desnecessárias.
o lado de dentro
da dor
dez
doze palavras
estávamos ali prontos
e completos: o poema
e eu
prestes a destruí-lo com
explicações
desnecessárias.
quinta-feira, agosto 03, 2006
Construção
O tempo parou
durante
a primeira
chuva
de estrelas
Enquanto
brincava de Ser
(barquinho
de papel )
lavou
a súbita Alma
que até então
ainda
não tinha
Nenhuma idade.
--------------------
começou aqui:
http://corpusetanima.blogspot.com/
durante
a primeira
chuva
de estrelas
Enquanto
brincava de Ser
(barquinho
de papel )
lavou
a súbita Alma
que até então
ainda
não tinha
Nenhuma idade.
--------------------
começou aqui:
http://corpusetanima.blogspot.com/
segunda-feira, julho 31, 2006
sábado, julho 29, 2006
Trama
Espelhos
sabem de nós
são Olhos...
(só fecham no
escuro).
--------------
Tem mais espelho aqui:
Onde está meu fim...
http://leve1.zip.net
& aqui:
Naquele Espelho
http://docespoesias.blogspot.com/
sabem de nós
são Olhos...
(só fecham no
escuro).
--------------
Tem mais espelho aqui:
Onde está meu fim...
http://leve1.zip.net
& aqui:
Naquele Espelho
http://docespoesias.blogspot.com/
quinta-feira, julho 27, 2006
Sagrado
De tanto amanhecer e anoitecer
jogou no oceano a única montanha e
(jamais saberemos se não foi o contrário:
o oceano sobre a montanha)
Depois (ainda antes de ser possível
observá-lo através da espessa cortina
que não havia) súbito anoiteceu
ou amanheceu pela última vez.
--------------------------------------
continua aqui:
http://docespoesias.blogspot.com/
jogou no oceano a única montanha e
(jamais saberemos se não foi o contrário:
o oceano sobre a montanha)
Depois (ainda antes de ser possível
observá-lo através da espessa cortina
que não havia) súbito anoiteceu
ou amanheceu pela última vez.
--------------------------------------
continua aqui:
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terça-feira, julho 25, 2006
Renovação
Já não sou peso
incrustado no vazio
núcleo do Grande Vôo
que infinito
não tem começo.
este é pra Loba:
http://corpusetanima.blogspot.com
incrustado no vazio
núcleo do Grande Vôo
que infinito
não tem começo.
este é pra Loba:
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domingo, julho 23, 2006
sábado, julho 22, 2006
Confortável Mente
Durmo melhor
coberto de razão
sempre depois
que apago
a luz do
conhecimento.
continua aqui:
http://erlywelton.blog.uol.com.br/index.html
coberto de razão
sempre depois
que apago
a luz do
conhecimento.
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quinta-feira, julho 20, 2006
Simples
Sou estas palavras onde me encaixo com tudo que tenho Com estas palavras organizo hortas e chuvas de granizo. |
quarta-feira, julho 19, 2006
Fruto
Nos galhos secos
da árvore morta
floresceu um ninho
Em troca de canto
alguma esperança
madura o passarinho.
da árvore morta
floresceu um ninho
Em troca de canto
alguma esperança
madura o passarinho.
terça-feira, julho 18, 2006
Poetando com a Loba
In Picture
Sobre a mesa
o passado amarrota o dia
à janela
olhar ensaia vôo cego
sons de saudosismo
desafinam o presente
silêncio cala a alma
:
o amanhã
vira pássaro de asas feridas
Loba
-----------------------------------
Improviso
(depois de ler o in Picture da Loba)
Então
depois de tudo
de nada ou
quase
o futuro já gasto
perde a importância
precipita-se
vazio
sem escalas
no abismo
que une o passado
ao presente
e ali fica
acolhido
entre
dois infinitos.
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