domingo, setembro 24, 2006

Biografia

Ainda sou
mais água que areia
ainda assim

: chão fértil
onde
floresce aterrador
o silêncio
de tudo
que não existe.

5 comentários:

Jéssica disse...

Adoro ouvir o silêncio...
E como ele faaaala!!!
Boa segunda, beijo*.*

Passageira disse...

Belo, poeta!
Tanto qto o silêncio das coisas que inexistem!
Beijãozão

Vicente disse...

Oi, Poeta.
Silêncio, contigo é poesia.
Deixo doces.
Vicente

Nilson Barcelli disse...

Em tão poucas palavras consegues dizer mais que muitos em várias páginas.
Excelente poema, portanto.
Um abraço.

Anônimo disse...

Poeta do silêncio, do não-dito, do indizível, do inefável...Mas, sempre dizendo...
Beijos muitos.
Dora